Hoje viajei ao passado!
Foi como se entrasse numa máquina do tempo e recuasse uns aninhos. É o que faz de vez em quando estar com colegas, amigas conquistadas em outros tempos e vque vamos mantendo pela vida. E o que a vida é senão uma manta de retalhos onde coleccionamos momentos. Bons, menos bons, que nos fazem sorrir ou talvez chorar.
Lembrámos o passado e vimos o que andámos até agora. As nossas lutas, as nossas conquistas. É bom de vez em quando ter estes momentos de nostalgia, de reviver outros tempos, de até querer que o tempo volte para trás... E sobretudo revivê-las com pessoas assim tão especiais.
Apesar de não nos vermos com tanta frequencia, sei que cada uma ocupa um pedacinho do coração da outra. E isso reconforta, tanto como os momentos já idos e por nós lembrados.
terça-feira, 30 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Soneto da Fidelidade - Vinicius de Morais
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
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