quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Entretanto... dá-me um abraço! - Miguel Gameiro
"Entretanto..."Dá-me um abraço"
Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraço
Só um não chega
Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraço
Só um não chega
terça-feira, 25 de maio de 2010
"Dá-me um abraço"
Para quando estamos carentes, um abraço é tudo; para quando não estamos á espera é um conforto.
Um colo, um carinho, um amigo, um aconchego, um descanso.
sábado, 15 de maio de 2010
ser feliz é...
- apanhar amoras selvagens, manchar a roupa toda e ainda chegar a casa toda picada;
- correr atrás da canas depois de lançados o foguetes e ver quem conseguia angariar mais cana;
- tomar banho num tanque minúsculo com o irmão enquanto a nossa mãe resmunga por não conseguir lavar a roupa com toda a brincadeira, e com o lodo levantado...
- beber água fresca e cristalina vinda da nascente;
- sentir o cheiro a ar puro de uma aldeia cheia de gente boa e amável;
- ouvir o sino de hora a hora no meio silêncio;
- subir á torre da igreja atrás de morcegos indefesos;
- correr pela aldeia descalça;
- jogar badminton no meio da rua;
- andar a cavalo agarrada ao nosso amor platónico, fugir dele quando o vemos ao longe;
- andar de burra;
- ajudar na apanha da batata, sempre na expectativa de encher rápido o carro da burra para andar-mos nele;
- andar no meio do monte dentro da mala de um carro, em que esta vai sempre aberta...
- percorrer kms de serra a pé, passando por diversas aldeias... saindo de manhã e voltando ao final da tarde
- ficar o domingo de manhã na cama, enquanto ouvimos a nossa avó a dizer que temos que ir á missa;
- tomar banho de água gelado, e esperar que o próximo esteja bem longe;
- subir as escadas ingremes de casa;
- afastar a cama das paredes do quarto para não termos qualquer tipo de companhia durante a noite;
- visitar a família na esperança que nos dessem chocolates;
- vestirmos as roupas dos pais, tios e avó, pintar-mo-nos e passar os serões cheios de teatros improvisados;
- olhar para o céu e contar estrelas, adoptando algumas para nós;
- ir com a avó tirar o leite da cabra para fazer deliciosos queijos;
- comer legumes acabados de colher;
- sentir o cheiro das filhoses acabadas de fazer, e a tentativa de as aprender a fazer;
- ...
ser feliz é recordar todos estes momentos com um sorriso nos lábios... ou não lol
- correr atrás da canas depois de lançados o foguetes e ver quem conseguia angariar mais cana;
- tomar banho num tanque minúsculo com o irmão enquanto a nossa mãe resmunga por não conseguir lavar a roupa com toda a brincadeira, e com o lodo levantado...
- beber água fresca e cristalina vinda da nascente;
- sentir o cheiro a ar puro de uma aldeia cheia de gente boa e amável;
- ouvir o sino de hora a hora no meio silêncio;
- subir á torre da igreja atrás de morcegos indefesos;
- correr pela aldeia descalça;
- jogar badminton no meio da rua;
- andar a cavalo agarrada ao nosso amor platónico, fugir dele quando o vemos ao longe;
- andar de burra;
- ajudar na apanha da batata, sempre na expectativa de encher rápido o carro da burra para andar-mos nele;
- andar no meio do monte dentro da mala de um carro, em que esta vai sempre aberta...
- percorrer kms de serra a pé, passando por diversas aldeias... saindo de manhã e voltando ao final da tarde
- ficar o domingo de manhã na cama, enquanto ouvimos a nossa avó a dizer que temos que ir á missa;
- tomar banho de água gelado, e esperar que o próximo esteja bem longe;
- subir as escadas ingremes de casa;
- afastar a cama das paredes do quarto para não termos qualquer tipo de companhia durante a noite;
- visitar a família na esperança que nos dessem chocolates;
- vestirmos as roupas dos pais, tios e avó, pintar-mo-nos e passar os serões cheios de teatros improvisados;
- olhar para o céu e contar estrelas, adoptando algumas para nós;
- ir com a avó tirar o leite da cabra para fazer deliciosos queijos;
- comer legumes acabados de colher;
- sentir o cheiro das filhoses acabadas de fazer, e a tentativa de as aprender a fazer;
- ...
ser feliz é recordar todos estes momentos com um sorriso nos lábios... ou não lol
Recordações...
Dei por mim a digitalizar fotos de tempos idos em que gastávamos um dinheirão em rolos fotográficos e em que cada fotografia era uma aventura... um misto de ansiedade e esperança em que ela saísse como nós a planeámos...
Fotos da minha infância, de tempos em que ainda nem existia, de há muito tempo atrás... dei por mim a sorrir, por vezes de lágrima no olho, ou mesmo suspirando com tantas recordações que guardo de tempos felizes e outros nem tanto.
percebi que já tive momentos muito felizes a que na altura não dei a importância devida, pois a infância é para aproveitar a fundo e não estar a reflectir se somos ou conseguimos a felicidade no momento.
Fotos da minha infância, de tempos em que ainda nem existia, de há muito tempo atrás... dei por mim a sorrir, por vezes de lágrima no olho, ou mesmo suspirando com tantas recordações que guardo de tempos felizes e outros nem tanto.
percebi que já tive momentos muito felizes a que na altura não dei a importância devida, pois a infância é para aproveitar a fundo e não estar a reflectir se somos ou conseguimos a felicidade no momento.
domingo, 2 de maio de 2010
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